domingo, 22 de junho de 2014

arte contemporânea

Não há um consenso entre os autores sobre o início do período contemporâneo na arte. Neste artigo considera-se que a arte contemporânea, em seus estilos, escolas e movimentos, tenha surgido por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, como ação de ruptura com a arte moderna.
Depois da guerra os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade.Sobrepôs-se aos costumes, a necessidade da produção em massa. Quando surgia um movimento na arte, este revelava-se por meio das variadas linguagens, através da constante experimentação de novas técnicas.
A arte contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos consideram o início do seu estado de plenitude. A efervescência cultural da década começou a questionar a sociedade do pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Além disso, os avanços tecnológicos foram convulsivamente impulsionados pela corrida espacial e, como mostra dessa influência, as formas dos objetos tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. A ciência e atecnologia abriram caminho à percepção das pessoas, de que a arte feita por outros, poderia estar a traduzir as suas próprias vidas.
A consciência ecológica e o reaproveitamento de materiais são temas recorrentes, que se popularizaram no final do século XX. Em paralelo, a revolução digital e a consequente globalização, por meio da internet, formam o período mais recente da contemporaneidade



Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) é uma das mais importantes instituições culturais do Brasil. Localiza-se na cidade do Rio de Janeiro, no Parque do Flamengo, próximo ao Aeroporto Santos Dumont. Seu edifício-sede, a obra mais conhecida do arquiteto carioca Affonso Reidy, segue a orientação da arquitetura racionalista, destacando-se pelo emprego de estruturas vazadas e pela integração com o entorno.
museu foi inaugurado em 1948, por iniciativa de um grupo de empresários presidido por Raymundo Ottoni de Castro Maya. É uma organização particular sem fins lucrativos, fruto do contexto cultural e econômico que o Brasil vivenciou no segundo pós-guerra, em que se observou a diversificação dos equipamentos culturais deste país, a aquisição de um valioso patrimônio artístico e a assimilação das correntes artísticas modernas.
Palco de diversos acontecimentos de grande relevância na vanguarda artística brasileira, o museu amealhou ao longo de sua história uma coleção de arte moderna altamente representativa - a maior parte, entretanto, perdida no trágico incêndio de 1978. Conserva hoje aproximadamente 11 mil objetos, grande parte proveniente da Coleção Gilberto Chateaubriand, depositada em regime de comodato no museu em 1993.
No Brasil, a década de 1940 foi um período marcado pela intensa participação da iniciativa privada no processo de criação de uma rede de equipamentos culturais de alto nível e pela consolidação do apreço pela estética modernista entre colecionadores e intelectuais em geral. O período de grande prosperidade que o Brasil experimentava, propiciado pelo avanço da industrialização, contrastava com a difícil situação financeira vivenciada pela Europa após o término da Segunda Guerra Mundial.
Em São Paulo, Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi haviam desenvolvido um método que permitiria o financiamento privado para a aquisição de obras de grande relevância artística no então combalido mercado de arte internacional, fundando em 1947 o Museu de Arte de São Paulo - primeiro espaço museológico do país a atuar com perfil de centro cultural. No ano seguinte, Ciccillo Matarazzo funda o primeiro museu brasileiro exclusivamente voltado às mais recentes tendências artísticas de então, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, inspirado nos moldes do Museu de Arte Moderna de Nova York e, como o MASP, propulsor do modelo de "museu vivo", fundamentalmente estruturado em torno de um projeto de atuação didática.
O período do pós-guerra seria igualmente importante para a profusão do colecionismo privado, resultando, por exemplo, nos notáveis acervos amealhados pelas irmãs Ema eEva Klabin e pelo empresário Raymundo Ottoni de Castro Maya, importante "adido cultural" da capital fluminense, dedicado, da mesma forma que Chateaubriand em São Paulo, a suprir importantes lacunas da cena artística do Rio de Janeiro, destacando-se a fundação, em 1943, da Sociedade dos Cem Bibliófilos do Brasil.
Por fim, o Museu de Arte Moderna teve sua ata de fundação escrita em 1948, sob a presidência de Raymundo de Castro Maya

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Obras impressionistas

O grito, de Edvard Munch, 1893.

  A Cotton Office in New Orleans, 1873.


Edgar Degas - Mary Cassatt 1876




Impressionismo

O impressionismo foi um movimento artístico  que surgiu na França no final do século XIX. Este movimento é considerado o marco inicial da arte moderna. O nome “impressionismo” deriva de uma obra de Monet chamada Impressão, nascer do Sol (1872).

Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

Características do impressionismo nas artes plásticas:

- Ênfase nos temas da natureza, principalmente de paisagens;
- Uso de técnicas de pintura que valorização a ação da luz natural;
- Valorização da decomposição das cores;
- Pinceladas soltas buscando os movimentos da cena retratada;
- Uso de efeitos de sombras coloridas e luminosas.

Impressão, nascer do Sol (1872).





A arte cubista e suas fases

Enquanto o movimento cubista se desenvolvia, sofreu várias alterações, sendo principalmente marcado pelas seguintes:

·         O cubismo primitivo (1907): nas primeiras pinturas cubistas foram descritas pela restrição às formas geométricas.

·         O cubismo analítico (1910 – 1913): demonstra uma decomposição de objectos que estão representados no quotidiano. È uma combinação de pedaços de peças, vistos de várias maneiras com perspectivas diferentes.


·         O cubismo Sintético (1913): este tipo de cubismo era composto por colagens de vários papéis com diferentes texturas e padrões, as cores tornaram-se muito mais vivas. O espaço e volume são inspirados com pequenos leves traços de sombra. Nota-se um grande distanciamento de qualquer arte primitiva.


Características do cubismo


Este movimento artístico tem seu surgimento no século XX e é considerado o mais influente deste período. Com suas formas geométricas representadas, na maioria das vezes, por cubos e cilindros, a arte cubista rompeu com os padrões estéticos que primavam pela perfeição das formas na busca da imagem realista da natureza. A imagem única e fiel à natureza, tão apreciada pelos europeus desde o Renascimento, deu lugar a esta nova forma de expressão onde um único objeto pode ser visto por diferentes ângulos ao mesmo tempo.