sexta-feira, 4 de julho de 2014

Nina Pandolfo


Os Grafites de Nina Pandolfo são hiper coloridos, femininos e lúdicos. Alguns temas recorrentes na atmosfera sonhadora do trabalho da artista são a natureza e a infância, que Nina retrata, através de suas meninas ora crianças, ora adultas, depende da interpretação do observador. A artista começou pintando telas e aos poucos migrou para as ruas onde desde 1992 trabalha com pinturas em murais além das telas, utilizando os mais diversos materiais, como látex, resina plástica e tecido tambem em esculturas.
Nina Pandolfo nascida em 1977 é uma ilustradora e artista plástica, que gosta de trabalhar livre, leve e solta, utilizando telas, metais, madeira e quaisquer outros objetos, transformando-os em verdadeiras obras de arte. Nina percorre as ruas com pincéis e latas de tinta, criando os mais diversos tipos de trabalhos, sejam eles sobre temas críticos, feministas, sarcásticos, intelectuais ou sociais. Já fez diversos trabalhos internacionais. Suas meninas de olhos imensos e expressivos é uma referência direta ao mangá e ainda podem ser vistas em vários pontos da cidade de S.P. , inclusive no bairro do Cambuci, onde mora. Segundo a artista, as meninas de grandes olhos - pretendem exprimir os sentimentos secretos espelhados pela alma. São expressões que traduzem a inocência do olhar infantil e, ao mesmo tempo, trazem uma faísca de provocação do olhar adulto. Brincando com o fato de que as imagens podem ter diversos significados, seu objetivo é mostrar que podemos levar a vida de maneira mais simples, com mais amor e sinceridade.
Nina é uma das pioneiras no Brasil em levar a street art para as galerias, Nina já participou de projetos de intervenção urbana em várias cidade do Brasil e ao redor do mundo como: Alemanha, Espanha, Cuba, Suécia, Inglaterra e EUA, em projetos importantes como o "The Graffiti Project" na Escócia, ao lado dos tambem brasileiros Os Gemeos.



Alex Vallauri

Alex Vallauri (Asmara Etiópia 1949 - São Paulo SP 1987). Grafiteiro, artista gráfico, gravador,pintor, desenhista e cenógrafo. Chega ao Brasil em 1965 e se estabelece em Santos, São Paulo, transferindo-se depois para a capital paulista. Ainda em Santos, inicia-se em xilogravura e é premiado no Salão de Arte Jovem, em 1968.
Em 1970, expõe individualmente na Associação Amigos do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM∕SP). No ano seguinte, forma-se em comunicação visual pela Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e, dois anos depois, torna-se professor de desenho de observação e livre expressão da mesma escola. Especializa-se em litografia no Litho Art Center de Estocolomo, Suécia, em 1975.
A partir de 1978, de volta ao Brasil, realiza grafites e trabalha com stencils1 em São Paulo. Realiza individual na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 1981. Vive em Nova York,onde cursa artes gráficas no Pratt Institute, entre 1982 e 1983. Participa da Bienal Internacional de São Paulo em 1971, 1977, 1981 e 1985, quando mostra a série A Rainhado Frango Assado, tema de instalação neste último evento. Em 1988, sua obra é tema da retrospectiva Viva Vallauri, realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.
Comentário Crítico
Alex Vallauri chega ao Brasil em 1965 e estabelece-se em Santos. Nessa época, produz registros gráficos de alto contraste, cujos temas são personagens do porto, como estivadores e prostitutas.
Na década de 1970, já em São Paulo, Vallauri desenvolve uma linguagem gráfica e vocativa da pop art, elaborando xilogravuras de grandes dimensões que ganham o espaço público,como Boca com Alfinete (1973), de evidente teor político. Objetos e o corpo humano - ou fragmentos dele - são temas privilegiados dessas intervenções.
Em fins dessa década, e dando continuidade à mesma exploração de uma iconografia que remete à cultura de massa dos anos 1950, adota o graffiti como linguagem, concebendopersonagens que remetem àqueles das histórias em quadrinhos e, em especial, às pin-ups. O stencil é largamente empregado. Também se apropria de figuras conhecidas das histórias em quadrinhos, como o personagem Mandrake, de Lee Falk. As imagens são transferidas para o papel e ganham o espaço da arte postal e dos livros de artista.
Em 1985, apresenta na Bienal Internacional de São Paulo a instalação A Festa da Rainha do Frango Assado, uma reunião dos graffiti com os quais vinha trabalhando aliada a objetos, simulando os ambientes de uma casa repleta de ícones da sociedade de consumo. A ironia da obra se mostra nessa concepção de um espaço de frivolidades com base em uma cenografia absolutamente precária, apontando para o caráter descartável da modernidade.

Arte efêmera-Trabalhos do nono ano

O que é arte efêmera?Efêmera é o mesmo que efêmero, um termo grego que significa “apenas por um dia”. Refere-se a algo passageiro, transitório, de curta duração.
Todas as coisas que são efêmeras têm a característica de não durarem muito, de acabarem passado pouco tempo.Na natureza, existem flores que duram apenas um dia. São as flores efêmeras de determinados cactos, orquídeas e outras plantas.
A turma do nono ano inspirado na arte efêmera,fizeram esses trabalhos lindos,que ficou difícil de escolher o melhor!